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As fissuras e rachaduras nos seios durante a amamentação

As fissuras e rachaduras nos seios são um problema comum para diversas mulheres durante a fase da amamentação, importante período que, além de alimentar o bebê e nutri-lo, ainda fortalece os laços entre mãe e filho.



As lesões geralmente começam a surgir após o parto, logo no início da amamentação, e um dos principais fatores que causam as fissuras é a pega errada do bebê, mas há também outras causas que contribuem para as dores mamilares.

“Um fator que contribui para a lesão mamilar é o excesso de leite nas mamas, que dificulta a apreensão adequada pelo recém-nascido, devido à distensão e ao inchaço da região mamilo-areolar.”, afirma o Dr. Fabio Muniz, Obstetra e Ginecologista do Hospital e Maternidade São Cristóvão.
Ainda segundo Muniz, a despigmentação da região mamilo-areolar, decorrente da utilização de cremes na região durante a gestação, bem como a falta de orientação sobre o aleitamento materno durante o Pré-Natal e o pós-parto são possíveis causas das lesões. A falta da participação do pai durante a fase de amamentação, que deixa muitas mulheres inseguras, também pode contribuir para as lesões mamilares.

Prevenção e tratamento das fissuras e rachaduras nos seios

Caroline Sá, de 26 anos e mãe da Julia, é uma das mamães de primeira viagem que sofreram com as lesões mamilares pós-parto. “Na segunda semana após o nascimento da Julia, eu já comecei a sentir as dores, mas mesmo assim insisti com o peito, pois acho a amamentação muito importante”, diz ela.

Depois de tentar algumas soluções, Caroline passou a usar uma pomada de lanolina, juntamente com a concha mamilar, antes de dar o peito para a Julia. “Demorou cerca de 15 dias para as fissuras sararem. Descobri através do meu médico que a Julia estava pegando o seio de forma errada e ele me ensinou como era a pega correta. Hoje, não sinto mais dores e ela pode mamar tranquilamente, já que é um sufoco para ela pegar a mamadeira”, fala a mamãe.

Muniz afirma que de 80% a 95% das mulheres que amamentam sentem algum tipo de dor mamilar e que 26% sentem dor extrema, o que acarreta na interrupção precoce da amamentação e o aumento da chance do uso da mamadeira, levando ao desmame por bicos artificiais.

É importante salientar que há forma de prevenir as lesões ou mesmo tratar e aliviar as fissuras e as dores, já que a amamentação é fundamental para o bebê crescer forte e saudável. Segundo o obstetra, o princípio básico da prevenção é proporcionar a flexibilidade do areolar, que é garantida apreendendo-se toda a aréola com as pontas dos dedos e fazendo movimentos de flexão em toda a região.

“Na mama que estiver fissurada o tempo de sucção não deve passar de 15 minutos, com objetivo de não permitir que o recém-nascido adormeça no peito ou desenvolva a sucção não eficiente, retardando a cicatrização da fissura. É indicada a suspensão temporária (24 a 48 horas) da amamentação na mama com mamilo fissurado, caso a mãe tenha muita dor. Neste caso, fazer extração manual do leite e expor a mama ao sol pela manhã ou à tarde, por cerca de 10 minutos.”
O obstetra ainda afirma que a concha mamilar é bastante interessante por manter o mamilo aerado e sem a compressão do sutiã ou de protetores comuns, favorecendo a integridade da pele, sendo também uma opção de tratamento.

Hoje, Caroline e Julia conseguem desfrutar tranquilamente dos bons momentos que a amamentação, sem dores para a mamãe e sem desconfortos para o bebê, trazem.

Fonte: Espaço Gestar

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