Um estudo
da Universidade de Cambridge indicou que mães que amamentam seus filhos correm
menos risco de desenvolver Alzheimer além de outros transtornos cognitivos.
Ainda não
é possível afirmar com exatidão a parcela de contribuição do aleitamento para a
redução de risco.
As
mulheres que mais amamentaram seus filhos tiveram até 64% menos risco de
desenvolver Alzheimer em relação às que não amamentaram.
Uma das
explicações possíveis seria que o aleitamento reduz a produção de progesterona
para compensar os altos níveis do hormônio produzidos durante a gravidez. A
progesterona dessensibiliza os receptores de outro hormônio no cérebro: o
estrogênio, que desempenha um importante papel na proteção do órgão contra o
Alzheimer.
Além
disso, amamentar amplia a tolerância da mulher à glicose e à insulina após a
gravidez. Eventualmente o Mal de Alzheimer é chamado de diabetes tipo 3,
justamente pela resistência cerebral à insulina que caracteriza a doença
degenerativa.
Segundo
os cientistas, a conexão entre aleitamento e doença foi menor em pacientes com
histórico de demência na família, os fatores estudados foram fortes o bastante
para que os cientistas formulassem três cenários hipotéticos: mulheres que
tivessem amamentado por um ano teriam risco 22% menor da doença em relação a
mulheres que tivessem amamentado por 4,4 meses; mulheres que tivessem
amamentado por oito meses após uma gestação teriam 23% menos risco do que mães
que tivessem amamentado por seis meses após três gestações; por fim, mulheres
que tivessem amamentado apresentaram 64% menos risco de desenvolver demência em
relação a mulheres que não amamentaram.
Meninas
não se esqueçam: Amamentar sempre.
Muito
leite!
Pesquisa
publicada no Journal of Alzheimer's Disease
Fonte: Jornal Zero
Hora
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